A agilidade emocional sugerida por Susan David vem da analogia com ginastas por conta da sua flexibilidade, força, resiliência, consciência corporal e tomada rápida de decisões, e não só pela velocidade como se imagina em princípio.
Olhando desta forma faz todo o sentido tratar de agilidade emocional e não da conhecida inteligência emocional. Uma das questões abordadas pela inteligência emocional é o afastamento dos pensamentos e reações ruins, questão jogada ao chão por Susan David em seu trabalho.
Entre as questões e exercícios sugeridos por David ao longo do trabalho, destaquei três itens que mais me chamaram a atenção.
Abraçar seus sentimentos e pensamentos ruins
Passamos boa parte das nossas vidas negando sentimentos e pensamentos ruins que possuímos. Investimos um tempo e uma energia considerável para tentar nos afastar destes. Mas, o que aconteceria de abraçássemos nossos sentimentos e pensamentos ruins. Isso mesmo…
Este “abraçar” não está relacionado a dar força e incentivar o que existe de ruim em nós, mas aceitar que estes pensamentos fazem parte de quem nós somos e, a partir deste domínio sobre eles, passar a trabalhar para superá-los.
Estar mais consciente das suas decisões
Se você tem lido sobre Neurociência ou mesmo sobre a clássica Programação Neurolinguística (PNL), lembra que a extrema parte das nossas decisões acontecem por impulso, por uma série de programações mentais que fazem com que estas decisões sejam automáticas.
Susan em seu trabalho sugere novas formas de se tornar mais conscientes das decisões que tomamos. Primeiro por aceitar nossos sentimentos e pensamentos, depois por tratar de formas práticas de buscar novas decisões frente ao mundo que enxergamos.
Se perdoar o tempo inteiro
Muito comum em cada um de nós é passar muito tempo lamentando uma decisão errada ou uma atitude que, mesmo sem ter sido de propósito, agride à nós ou à pessoas que amamos, certo?
Passar a perdoar suas ações mais rápido possível é uma das sugestões do trabalho da psicóloga, que proporciona reflexões importantes sobre o que poderíamos fazer de positivo em nossas vidas se nos perdoássemos mais rápido possível, passando a ter mais tempo e energia para trabalhar na recuperação do mal feito.
Nomear - identificar os pensamentos ruins e nomear qual o sentimento foi desencadeado raiva, tristeza, ansiedade, fatos do passado ou do futuro.
Aceitar – parar de afastar o pensamento ruim.
Sair do pensamento ruim – ver que o pensamento ruim é apenas uma reação do nosso corpo nós não somos nossos pensamentos – o olhar o pensamento de fora.
Agir – de acordo com os nossos valores; o objetivo de lutar contra os pensamentos ruins não é só para aliviar os pensamentos mas sim para poder fazer coisas importantes para você.
Clínica Social Santo Antônio
Psicóloga Rúbia Mara de Assis
Contato (31) 9 9715 1755
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