O padroeiro
Fernando Bulhões Taveira, poucos sabem mas este é o nome de batismo de um dos santos mais populares da Igreja. É mais conhecido como Antônio de Pádua, ou Antônio de Lisboa, cidades onde nasceu e morreu respectivamente.
De família nobre, ainda jovem, Fernando decidiu largar toda riqueza da família e entrar para a Ordem dos Cônegos Regulares.
Lá pôde estudar Filosofia e Teologia, em Coimbra, até ser ordenado sacerdote. Não encontrou dificuldade nos estudos, porque era de inteligência e memória formidáveis, acompanhadas por grande zelo apostólico e santidade.
Aconteceu que em Portugal, onde estava, Antônio conheceu a família dos Franciscanos, que não só o encantou pelo testemunho dos mártires em Marrocos, como também o arrastou para a vida itinerante na santa pobreza, uma vez que também queria testemunhar Jesus com todas as forças.
Ao ir para Marrocos, Antônio ficou tão doente que teve de voltar, mas providencialmente foi ao encontro do “Pobre de Assis” - São Francisco, o qual lhe autorizou a ensinar aos frades as ciências que não atrapalhassem os irmãos de viverem o Santo Evangelho. Neste sentido, Santo Antônio não fez muito, pois seu maior destaque foi na vivência e pregação do Evangelho, o que era confirmado por muitos milagres, além de auxiliar no combate à Seita dos Cátaros e Albigenses, os quais isoladamente viviam uma falsa doutrina e pobreza.
Santo Antônio serviu à família franciscana até morrer aos 36 anos. Após a morte houve muita repercussão, principalmente pelos milagres realizados. Onze meses depois, Antônio foi canonizado pelo Papa Gregório IX em 1232. Foi o processo mais rápido da história da igreja .
Em 1263, quando seu corpo foi exumado, sua língua estava intacta e continua intacta até hoje, numa redoma de vidro, na Basílica de Santo Antônio, em Pádua, onde estão seus restos mortais.
Em 1946 foi oficialmente proclamado Doutor da Igreja por Pio XII, sendo-lhe atribuído o título pelo vasto conhecimento das Sagradas Escrituras presente nos seus Sermões.