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As relações sociais: uma fonte de prazer ou de dor?

Você pode conviver com milhões de máquinas e não sofrer nenhuma frustração, mas, se conviver com um ser humano, por mais que o ame, haverá decepções imprevisíveis e frustrações inesperadas.


Todo ser humano sabe que nada é tão belo quanto construir relações saudáveis , fundamentadas em amor inteligente, elogio, apoio, diálogo, tranquilidade, generosidade, investimento em sonhos, reconhecimento de erros. Mas todo ser humano deve saber que nada pode ser tão angustiante quanto construir relações saturadas de atritos, discórdias, cobranças, ansiedade, ciúme, controles, medo da perda, necessidade neurótica de estar sempre certo. Seres humanos maravilhosos também falham.


Veja que para descrever relações doentes o autor usou a palavra “saturada”, indicando uma frequência quantitativa e qualitativa de dificuldades. Por quê? Porque , por mais saudável e permeada de amor que seja a relação, de vez em quando ela entrará no terreno dos desentendimentos ilógicos, atitudes tolas, reações injustas, ciúmes débeis, intolerância insana. Reciclar o lixo psíquico determinará a sustentabilidade da relação e a poesia do amor. Você sabe recicla-lo?


Seres humanos inteligentes devem entender que suas crises e dificuldades, se bem trabalhadas, em vez de destruir a relação, podem temperá-la e enriquecê-la, mas, se mal trabalhadas, poderão produzir um sabor intolerável. Para alguns seres humanos, os atritos e o ciúme esfacelam sua motivação, mas os seres humanos inteligentes criam novas oportunidades diante desses problemas, inclusive para se reciclar.


As dores que vivenciam destroem alguns seres humanos, mas os seres humanos inteligentes crescem com ela.

Nada é tão belo quanto cultivar relações saudáveis e nada é mais deprimente que construir relações doentes. Não há soluções mágicas, é necessário educar a emoção, equipar o intelecto. Repense sua história, exige menos e se doa mais, não tenha a necessidade neurótica de mudar quem está a seu redor, pratique, portanto, todas as formas do amor inteligente.

(Augusto Cury)


Um abraço, Rúbia Mara.

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